Descriminalização do porte de drogas: Um passo rumo à mudança necessária

Por Mariana Gonçalves Pedro Reis

Estudante do Curso Técnico Integrado em Edificações do IFMG-Congonhas

A descriminalização permitiria um enfoque mais eficaz na saúde e possibilitaria a implementação de políticas de prevenção, tratamento e reabilitação mais abrangentes

A discussão em torno da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal no Brasil vem ganhando destaque nos últimos anos, gerando debates intensos e reflexões profundas. Nesse artigo, argumentarei a favor dessa medida, destacando os benefícios que a descriminalização pode trazer para os brasileiros.

Em primeiro lugar, é crucial compreender que essa ação não equivale a legalização das drogas, mas sim a redução das penalidades impostas aos indivíduos que são pegos com pequenas quantidades para uso pessoal. Ao adotar esse pensamento, podemos aliviar o sistema de justiça criminal, que se encontra sobrecarregado, direcionando seus recursos para crimes mais graves.

Além disso, a descriminalização permitiria um enfoque mais eficaz na saúde e possibilitaria a implementação de políticas de prevenção, tratamento e reabilitação mais abrangentes. Isso não apenas reduziria os danos associados ao uso de drogas, como também proporcionaria um ambiente mais favorável à busca de ajuda por parte dos usuários.

Outro ponto relevante é a diferença entre traficantes e usuários. Atualmente, a linha que separa essas duas categorias é muitas vezes tênue e sujeita a interpretações subjetivas, principalmente em relação a drogas como a maconha e a bala. Essa “liberação” poderia contribuir para reduzir as desigualdades sociais, aliviando o fardo que essas políticas impõe a indivíduos que já enfrentaram desafios significativos.

Em conclusão, o tema representa um passo importante rumo a uma abordagem mais sensata e eficaz para lidar com a questão das drogas. Essa medida não só aliviaria o sistema de justiça criminal e fortaleceria os esforços em prol da saúde pública, como também contribuiria para uma sociedade mais igualitária. É hora de considerarmos essa mudança, reconhecendo que isso pode trazer benefícios para o país.

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