Por Ana Luiza Ramos Pereira (ComuniCong)

No próximo dia 15 de dezembro, o Museu de Congonhas celebra seus 8 anos de inauguração. Desde 2015, a instituição pensada para potencializar a visita ao santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas vem se consolidando como referência através de seu projeto de educação patrimonial, além de se transformar num importante e efervescente centro cultural para a cidade.

Desde 2021, a realização do Simpósio do Museu de Congonhas passou a fazer parte da programação de aniversário da instituição. Assim, importantes discussões sobre temas que fazem parte do dia a dia do museu são conduzidas por pesquisadores que são referências em suas áreas.

O “III Simpósio do Museu de Congonhas – Preservação, Patrimônio e perspectivas de futuro: da caravana modernista ao Museu de Congonhas” acontece nos dias 14 e 15 de dezembro e conta com mesas de discussão e um grande show de encerramento, celebrando em grande estilo mais um ano dedicado à preservação do patrimônio, da memória e da identidade do povo congonhense.

No dia 14, a partir das 9:00h, a mesa: “Tecnologias de Preservação: ontem, hoje e amanhã”, formada por Francisco Almendra, diretor do Studio KwO, empresa especializada em criar experiências em realidade virtual e aumentada, responsável pela exposição “Aleijadinho Virtual”, e Rosângela Reis Costa, fundadora e restauradora do grupo Oficina de Restauro, responsável pela limpeza e retirada de líquens e fungos das estátuas dos profetas de Congonhas realizada nos últimos meses, contam suas experiências e apresentam resultados dos trabalhos que vem desenvolvendo. 

Já no dia 15, também a partir das 9:00h, a mesa “Processos de valorização e preservação do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos: A Reconquista de Congonhas”, formada pela professora e historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira e por Daniela Lorena Fagundes de Castro, superintendente estadual do IPHAN, fazem um panorama sobre as políticas de preservação no país. Partindo de suas experiências, apresentam diversas ações em que estiveram envolvidas. 

Para fechar os trabalhos, na noite de 15 de dezembro, Paulinho Moska apresenta seu show “Os Violões Fênix do Museu Nacional”. Usando instrumentos feitos com madeira de rescaldo do incêndio do Museu Nacional em 2018, Moska propõem uma terceira vida para essas madeiras – que já foram árvores, móveis incendiados e agora se tornam instrumentos de música e poesia – apresentando grandes clássicos de seu repertório, mostrando por que é um dos grandes nomes da nova MPB. 

As inscrições para as mesas de discussão podem ser feitas a partir do preenchimento do formulário disponível em todas as redes sociais do Museu de Congonhas, são gratuitas e acompanham certificado de participação. Para o show, os ingressos podem ser adquiridos na recepção do Museu de Congonhas pelo preço simbólico de R$2,00 e são limitados à capacidade do espaço. Junte-se ao Museu de Congonhas e venha fazer parte deste importante momento!

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