Com base na história de um empresário alemão que salvou a vida de 1100 judeus, filme mostra que ainda há esperança em um mundo cheio de caos
Por Franciele Esteves Dias e Isabel Campos Maia / Estudantes do Curso Técnico Integrado em Mineração do IFMG Campus Congonhas.
Em 1981 foi publicada a obra “A Lista de Schindler”, que conta a história de Oskar Schindler, uma importante figura que lutou em prol da vida dos judeus no período da 2ª Guerra Mundial. Com a função de poupar milhares de vidas judaicas, ele investiu sua fortuna em uma fábrica, que foi utilizada como local de trabalho para judeus. Dessa forma, esses trabalhadores não poderiam ser exterminados, pois estavam servindo aos alemães.
Nos primeiros momentos do filme, os espectadores podem ficar confusos com a posição tomada pelo protagonista. Entretanto, no decorrer da obra, torna-se cada vez mais explícito o desejo de Oskar de usar suas riquezas e o seu poder para fazer o bem aos judeus, que eram perseguidos pela Alemanha nazifascista.
Apesar do cenário deplorável apresentado na obra cinematográfica, o filme deixa um sentimento de esperança, que é alimentado pelo vigor do protagonista de usar seus privilégios como ferramenta para ajudar os mais fracos. Além disso, há uma excelente reflexão apresentada ao público sobre como o ser humano pode ser tão egoísta e cruel em uma situação de poder. Principalmente em relação ao nazismo, com sua prática de segregar as pessoas.
Em síntese, o filme nos leva a uma realidade assustadora, encontrada em várias obras, como o Diário de Anne Frank. O público poderá perceber o quão chocante essas obras são, já que todas essas situações de fato aconteceram em um passado recente e surtem efeito até os dias de hoje.