Por Vitor Lima e Letícia Reis
Estudantes do Curso Técnico Integrado em Edificações do IFMG Campus Congonhas
Em um cenário pós-popularização do Star Wars, filmes de ficção científica no espaço se tornaram basicamente guerras espaciais para salvar o universo. Entretanto, surge uma peça única chamada “Prospect”. Trata-se de um longa-metragem de baixo orçamento, lançado em 2018, baseado em um curta-metragem de mesmo nome. Seus criadores são Zeek Earl e Chris Caldwell.
Na história, a adolescente Cee e seu pai Damon vão para uma lua, a contrato de mercenários, para minerar gemas que se formam no interior de seres alienígenas. Depois de um pouso mal sucedido e durante uma das extrações de gema, Damon é capturado por dois bandidos. Quando Cee chega para ajudá-lo, ocorre um conflito violento que resulta na morte de Damon e de um dos bandidos.
Posteriormente, Cee se encontra com Ezra, o bandido que sobreviveu, e atira no braço dele. No meio do cenário caótico, ambos se vêem obrigados a cooperar para sobreviver nesse mundo hostil e eventualmente tentar deixá-lo, já que a nave estava quebrada. Ao passar por diversos acontecimentos, os personagens desenvolvem um relacionamento afetivo de pai e filha.
O filme segue uma estética única ao tornar o espaço um cenário de sobrevivência e, ao mesmo tempo, usar tecnologias que fogem do padrão moderno das telas digitais. Apesar da ambientação escassa em elementos extraterrestre, quebrando parte da imersão, o filme é definitivamente recomendado para fãs de ficção científica e para aqueles que buscam uma experiência nova nesse gênero. Em síntese, a obra mantém a atenção do telespectador desde o seu início até o seu fim.