Bruno Miranda, candidato ao Senado por Minas Gerais, concede entrevista ao ComuniCong

Por Equipe ComuniCong 2022

A nossa prioridade é acabar com a fome e diminuir a desigualdade social. Temos que trabalhar arduamente, incansavelmente, para acabar com males que já haviam acabado no Brasil

Bruno Miranda é natural de Belo Horizonte, tem 42 anos, é casado e pai de dois filhos. É Cirurgião-dentista, professor de História, Presidente do PDT-BH e exerce seu terceiro mandato como vereador. Trabalhou na Secretaria Municipal de Esporte e lazer (2012) e na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (2017). Mais tarde, em 2019, assumiu a Subsecretaria de Trabalho e Emprego. Atualmente, em seu terceiro mandato como vereador, Bruno foi escolhido para ser líder de governo, responsabilizando-se a trabalhar para melhorar o relacionamento com o Poder Executivo. Como parlamentar, foi autor da Lei nº 10.538, que institui a Política de Incentivo à Leitura na Rede Municipal de Educação e participou da aprovação da Lei da Ficha Limpa Municipal e do fim do voto secreto e do recesso parlamentar no mês de julho na Casa.  

Nas condições sociais e econômicas em que o Brasil se encontra hoje, a noção de Voto Inteligente tem ganhado grande repercussão. Você pretende incentivar os cidadãos brasileiros a votarem em um futuro Presidente com base nessa lógica?

R. Nosso trabalho é levar o nome do Ciro [Gomes] por toda Minas Gerais. Eu não tenho a menor dúvida que o voto mais inteligente deveria ser no Ciro. A gente entende que estamos vivendo uma polarização gigante e reforçamos, mais uma vez, que, dessa forma, quem está sofrendo é o povo brasileiro. O Ciro tem um projeto afiadíssimo para colocar o Brasil nos trilhos. O povo brasileiro e mineiro não pode perder a oportunidade de conhecer as ideias do Ciro. E eu garanto que, uma vez que conhecerem o trabalho dele, ao analisarem as suas propostas, o Ciro vai crescer ainda mais.

Tendo em vista a sua atuação nas áreas da Educação e da Saúde, de que forma esses dois parâmetros podem ser trabalhados no Senado Federal em prol do desenvolvimento do nosso país?

R. Primeiro: não tem como a gente falar de educação sem citar a escola em tempo integral nos modelos criados por Brizola. Esta é uma bandeira do nosso partido. Somente com uma educação de qualidade podemos ter uma sociedade digna e capacitada.
Temos também projetos para inserir a grade de T.I nas escolas. A programação hoje é uma nova linguagem. Assim como o inglês é ensinado deveríamos contribuir para inserir essa nova linguagem na grade curricular. Na saúde, precisamos lutar para fortalecer o SUS, espantar qualquer possibilidade de privatização. O Sistema Único de Saúde é uma referência mundial e uma conquista do povo brasileiro. Temos que trazer mais aporte financeiro para garantir um atendimento digno para o povo. Com um aporte maior, temos que investir nas Santas Casas e nos inúmeros hospitais filantrópicos que hoje estão subfinanciados.

Qual projeto você considera sua conquista mais significativa na carreira política até este momento? Caso você seja eleito senador por Minas Gerais, quais seriam os próximos projetos que priorizaria no mandato de 2023-2026?

R. Temos muitas coisas que nos enche de orgulho em relação ao nosso serviço prestado à sociedade. Ajudamos a criar um programa que tira pessoas em situação de vulnerabilidade social das ruas, e os insere no mercado de trabalho. Criamos um projeto que incentiva a leitura nas escolas das redes públicas, além de programas de saúde bucal para crianças e adultos.
Mas o mais significativo na minha carreira foi recuperar espaços degradados na cidade e transformá-los em espaços destinados à atividade física. Foram mais de 300 academias por toda Belo Horizonte, e pretendo levar essas ideias a todo o país. A nossa prioridade é acabar com a fome e diminuir a desigualdade social. Temos que trabalhar arduamente, incansavelmente, para acabar com males que já haviam acabado no Brasil. É muitas vezes revoltante saber que existem mais de 33 milhões de pessoas passando fome, mais de 120 milhões de pessoas que não fizeram as três refeições diárias. A fome é urgente e não pode esperar. Temos que acabar com isso de uma vez por todas.

Como Minas Gerais poderá ter, de fato, “Ordem e Progresso” com a sua eventual atuação no Senado Federal?

R. Eu acredito que, para um país ter ordem e progresso, ele tem que ser um país justo e igualitário. Não existe progresso onde mulheres recebem menos que homens ao exercerem a mesma função. Não existe ordem em um país assolado pela corrupção e pela fome. Em relação à corrupção, vamos trabalhar para que as leis sejam aplicadas. O Brasil possui um dos melhores códigos penais do planeta terra, a Constituição mais completa. Temos que lutar para que essas leis sejam aplicadas com rigorosidade. Tendo essa visão muito clara, eu e minha equipe elaboramos projetos para todos esses campos. Por isso, peço para todos que acompanhem nossas redes sociais, avaliem nossas propostas e apoiem nossa candidatura.

Enquanto membro da ONU, o Brasil assumiu o compromisso de buscar alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Enquanto Senador(a), qual seria o objetivo com o qual estaria mais alinhado?  Por quê?

R. Temos várias propostas em nosso projeto para incentivar o desenvolvimento sustentável, que pode ser utilizado em nível mundial, mas, como eu já disse anteriormente, o nosso principal objetivo é erradicar a fome e a pobreza. Esse seria o objetivo com o qual eu estaria mais alinhado com a ONU. Mas gostaria de ressaltar que os 17 objetivos criados pelas Nações Unidas são de extrema importância e temos projetos alinhados com todos esses objetivos. Eu acho que não existe nada mais perverso e cruel do que a fome, a injustiça e a desigualdade. Logo, temos que acabar primeiro com aquilo que não pode esperar. O mundo produz alimento o suficiente para garantir comida para toda a população mundial. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do planeta, e, mesmo assim, temos fome em nossa porta. Somente alimentando e cuidando dos mais oprimidos poderemos ter dignidade. Sem mudar esse quadro não podemos nos chamar de (uma) sociedade e nem de humanos.

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