Em um dia como esse chegava pela primeira vez no arraial do Redondo (Alto Maranhão) Wilhelm Ludwig von Eschwege, também conhecido por barão de Eschwege. De lá seguiu para o Distrito de Congonhas do Campo onde permaneceria por quase 11 anos. Eschwege era geólogo, geógrafo, arquiteto e metalurgista alemão. Foi contratado pela coroa portuguesa para proceder ao estudo do potencial mineral da então colônia para reanimar a decadente mineração de ouro e para trabalhar na nascente indústria siderúrgica. Nesse mesmo ano Eschwege iniciou em Congonhas os trabalhos de construção de uma fábrica de ferro, denominada “Patriótica”, um empreendimento privado sob a forma de sociedade por ações, cujo sócio principal era Romualdo José Monteiro de Barros – o Barão do Paraopeba. Em 1812 sua siderurgia já produzia em escala industrial.

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