De técnica em Mecânica à graduanda Em Engenharia De Bioprocessos: Entrevista com a ex-aluna Marianny Tamirys Oliveira Queiroz

O IF me deu as ferramentas para enxergar e encarar o mundo e a vida de uma outra forma.

Marianny Tamirys Oliviera Queiroz ingressou no curso Técnico Integrado em Mecânica do IFMG campus Congonhas em 2015 IFormou-se em 2017. Nesta entrevista ao ComuniCong, a ex-aluna relembra como é estudar na instituição, como ocorreu a escolha de seu curso de graduação e manifesta o seu desejo de continuar conciliando a sua atuação em engenharia com suas atividades musicais.

Como foi sua experiência durante o curso técnico realizado no IFMG? Você tem alguma dica para quem está começando agora um curso técnico no IF?

R. Eu não tenho muito o que reclamar da minha experiência durante o curso técnico. Como todos que conheço que fez o ensino integrado, eu achava a rotina bem cansativa, pesada e, algumas vezes, desgastante. Mas, de modo geral, tenho muitas recordações boas do IF. A dica que eu posso passar para aqueles que estão iniciando no IFMG é que aproveitem ao máximo tudo que o IFMG pode proporcionar. Incluindo estudos, eventos (Interclasse, MINIONU, InterIF, Festival de ginástica etc.), projetos de extensão e as monitorias. O IF tem muito a oferecer e me arrependo de não ter aproveitado ao máximo.

Como o IFMG corroborou na escolha do seu curso superior? Depois de ter se formado, você manteve contato com os seus colegas?

 R. Acredito que a principal influência do IFMG na escolha do meu curso superior se deve ao fato de muitos, se não todos, dos meus professores do curso técnico serem graduados em Engenharia. Esse fato ampliou a minha visão sobre as áreas de atuação do engenheiro. Infelizmente, mantenho contato frequente com poucos dos meus colegas. Tenho contato com um ou dois com maior frequência.

Você acha que a música, de alguma maneira, teve ou tem alguma influência na escolha do seu curso?

R. Definitivamente, não. São áreas totalmente opostas, até o momento eu não encontrei nenhuma interseção. Mas, no campus [onde estudo], possui projetos de música, o que é realmente um alívio em um curso de Engenharia.

Você sempre soube que estudaria um curso de engenharia? Acredita ser possível conciliar a profissão de engenheira com a sua atuação artística?

R. Não mesmo, eu não imaginei que estaria em um curso tão de exatas em toda minha vida. Eu sempre tive muita afinidade com ciências biológicas e química. A minha lógica para escolher o meu curso superior foi mais ou menos essa. O curso de Engenharia de Bioprocessos me interessou devido a isso. Apesar de reclamar muito, desenvolvi um certo interesse pela área de exatas. Quanto a minha atuação artística, espero que eu consiga conciliar como engenheira ou, até mesmo, com a carreira acadêmica. São áreas totalmente diferentes e que requerem uma entrega muito grande, mas acho que manter estes dois mundos tão distintos é o meu ponto de equilíbrio.

Se pudesse traçar um panorama sobre a sua trajetória desde a sua entrada no IFMG até os dias de hoje, o que destacaria?

R. Acredito que o ponto principal dessa minha trajetória foi o meu desenvolvimento pessoal. O IFMG me preparou muito para a Universidade e para a vida. Não falo da parte acadêmica, e sim das habilidades e competências que eu desenvolvi ao longo destes anos. O IF me deu as ferramentas para enxergar e encarar o mundo e a vida de uma outra forma. Se hoje eu faço iniciação cientifica, com certeza [essa atividade] se deve a isso.

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