Nova série da Netflix aborda violência psicológica contra a mulher

Maid, a nova minissérie do catálogo da Netflix é baseada em uma história real e vem agradando bastante o público.

A minissérie conta uma história real vivida por Stephanie Land, autora de um livro que serviu como base para o drama da Netflix. Ela participou de todo o processo de adaptação da obra e fez uma declaração elogiando os roteiristas por terem sido fiéis aos fatos.

Na produção da Netflix, Stephanie ganhou o nome de Alex (Margaret Qualley, de The Leftovers). A filha dela, chamada de Emilia “Mia” Story, foi rebatizada de Maddy (Rylea Nevaeh Whittet). E o pai da garota, o violento Jamie, atende por Sean (Nick Robinson, de A Teacher).

Toda a trajetória de Stephanie foi retratada em Maid, uma mãe solo que fazia faxina para sustentar a filha, após largar o lar por causa da violência psicológica e abusos do pai de Mia. A jovem de 28 anos tinha o sonho de ser uma escritora, mas ela ficou grávida após quatro meses de namoro com Jamie e a jornada em uma carreira precisou ser adiada.

O cenário de “Maid” é uma América muito longe do glamour e do sonho americano. Pelo contrário, nos submundos dos Estados Unidos, essas pessoas vivem em trailers e, sem casa, dormem em carros no estacionamento do “Walmart”. A mãe de Alex, Paula, interpretada por Andie Macdowell (curiosidade: Andie é mãe de Margaret na vida real) é uma narcisista, que vive entre delírios de ser uma grande artista, trocando de um namorado abusador por outro.

Esse abuso é vivido também pela filha – e em muitas famílias é isso mesmo que acontece, o abuso passa de geração para geração como uma herança maldita. No caso de Alex, o abuso que ela sofre não é aquele que deixa marcas físicas, e nem por isso ele deixa de ser grave. Sean nunca bateu nela e ela não carrega marcas visíveis de violência. Por isso mesmo, Alex demora para entender que é vítima de violência doméstica e também para conseguir ajuda.

Facebook
Twitter
Telegram
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

Hoje na história de Congonhas

Em 08/07…

08/07/1993 – Em um dia como esse era fundado o Grupo Liberdade de Expressão e Pesquisas Teatrais (GLEPT). Sua criação foi motivada por inúmeros apelos de amigos a fim de que fosse constituído um grupo teatral para que os mesmos pudessem ter o espaço necessário para a demonstração de seus talentos, suas criatividades e aptidões. Com a peça “Passaporte para a Morte”, o grupo foi premiado no Festival de Teatro de São João Del Rei com o melhor ator (Márcio Cardoso da Silva), sob direção de Edilson Ribeiro e Patrícia Vidal.

Leia mais

@hiperteianoticias